É incrível como as coisas se ajeitam num perfeito esquadro quando recomeçamos. Pode ver... tente bolar um plano perfeito. Litros e litros de papéis escorrerão pelo lixeiro, mesmo que as idéias fossem boas. Nada nunca está bom. Mas, enfim, resgatando o raciocínio, temos o hábito de levar a vida como está, ir fazendo dos "papéis" lixo, e dos lápis, tocos. Mal sabemos nós que lápis que preste são os de cor, e que papel dá em árvore. Não dá para disperdiçar. Passa Sol, dorme Lua, e nós persistimos na caixa de giz cera, vazia, colorida por fora, e por dentro, rabiscada. O tal esquadro é referência ao ângulo reto que nos move. Linha reta, frente. Cansa viver sem a ternura da cor, sem a insistência do recomeço.
Acordo de manhã e me deito. Amanhã é outro dia.
2 comentários:
Hoje entendo isso na completude que jamais havia logrado. Beijos. Ale.
Um dia conseguiremos chegar num plano que talvez não seja exatamente perfeito, mas será o que criamos pra nós mesmas, e exatamente por isso ele será mais importante que a perfeição, será a nossa história...
Perfeita postagem!
Ti amu! ^^
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